A originalidade no universo do entretenimento eletrônico é cada vez mais questionada. Um exemplo clássico é a própria criação de Shigeru Miyamoto. Sim, estamos falando de Mario. Depois do inovador game para Nintendo 8-bits estrelado pelo bigodudo da Nintendo, o mundo recebeu simplesmente centenas de cópias baratas. O mesmo aconteceu com jogos posteriores, como Doom e até mesmo Mario Kart.
Felizmente, alguns títulos conseguem aproveitar as ideias de outros grandes jogos e aprimorá-las. Com isso, normalmente surgem novos gêneros ou franquias de sucesso. Se você pensa que tudo isso que falamos até agora, então está muito enganado. Na atual geração, isto também ocorre — e muito.
Quer um exemplo? Tudo bem. É difícil olhar para Quantum Theory, da Tecmo-KOEI, e não se lembrar de outro game famoso desta geração: Gears of War. A comparação é simplesmente inevitável. Então Quantum Theory é apenas uma cópia do megassucesso da Epic Games? Bom, sabe-se que nesta geração já tivemos diversos outros jogos em que o protagonista era “bombado” e abusava de um sistema de cobertura.
Tudo bem, Quantum Theory realmente compartilha muitos elementos com Gears of War. Mas a Tecmo-KOEI garante aos jogadores que existem muitos motivos para conferir o game — principalmente se você conta com um PlayStation 3, plataforma que não desfrutou da série citada como exemplo nesta prévia.
Batemos o olho no game e logo percebemos que a estrutura é basicamente a mesma. Contudo, temos uma trama completamente diferente, personagens com estilo oriental e ainda diversos outros motivos para, ao menos, prestar a atenção em Quantum Theory. E outra: se estamos falando de uma cópia, trata-se de uma cópia interessante.
Durante a Electronic Entertainment Expo (E3) deste ano, houve várias surpresas. Uma delas era realmente esperada pelos donos do Xbox 360. Gears of War 3 deu as caras pela primeira vez na feira e o público foi presenciado com momentos de jogabilidade e muitos lances alucinantes. O resultado? A loucura da galera — e o esquecimento total de Quantum Theory.
Entretanto, ao contrário do que muita gente imagina Quantum Theory ainda existe e estava lá, no cantinho da Tecmo-KOEI, marcando presença no maior evento de video games do mundo. Felizmente, quem ainda está interessado pelo game agora terá chances de saber um pouco mais sobre a história e a própria jogabilidade. Lá vamos nós!
O “bombado” e a heroína
Um dos responsáveis pelo game comentou um pouco sobre Quantum Theory durante o evento. Makoto Shibata, produtor do título, revelou detalhes de como será o esquema com sua companheira e por que Quantum Theory é diferente de Gears of War.
Primeiramente, vale a pena comentar um pouco sobre a trama do título. Basicamente, Quantum Theory traz a história de um mundo em que não existe mais qualquer civilização. Como se não bastasse, surgem diversas torres misteriosas ao redor de todo o globo, ameaçando a vida dos poucos sobreviventes que perambulam pelo local. Syd, o personagem principal, é um dos sortudos que ainda não passou desta “para uma melhor”.
Com todos esses problemas, sua missão na pele de Syd não poderia ser diferente. O grande objetivo do herói “bombado” e coberto por cicatrizes é destruir essas torres malignas que contaminam o mundo. Elas realmente estão vivas e isso fica bem claro quando o jogador começa a explorá-las, já que se percebem movimentos e alterações na topografia.
Conforme Syd progride, surgem novos desafios e inimigos. Um deles, ou melhor, uma delas acaba se tornando a parceira do protagonista. O encontro com Filena não é muito amigável, mas, por conveniência, os dois decidem se juntar — caso contrário, provavelmente nenhum deles sairia vivo. Tudo começa meio estranho, mas logo a relação se torna mais humana e os dois agem conjuntamente para destruir as torres.
Conforme Syd progride, surgem novos desafios e inimigos. Um deles, ou melhor, uma delas acaba se tornando a parceira do protagonista. O encontro com Filena não é muito amigável, mas, por conveniência, os dois decidem se juntar — caso contrário, provavelmente nenhum deles sairia vivo. Tudo começa meio estranho, mas logo a relação se torna mais humana e os dois agem conjuntamente para destruir as torres.
A trama parece preencher bem o seu papel, não sendo muito diferente do modelo criado pela maioria dos jogos de terceira pessoa desta geração. Mas, e a jogabilidade? Bem, Quantum Theory traz um sistema “convencional” para aqueles que já desfrutaram de um game do gênero.
Combinando habilidades
O jogador utiliza o analógico direito para movimentar o personagem, enquanto o esquerdo move a câmera. Para atirar e mirar basta pressionar os botões dos ombros do joystick. O famoso sistema de cobertura também marca presença no game. Contudo, um dos diferenciais não está diretamente relacionado a Syd, mas sim a Filena, sua parceira.
Durante sua jornada, você poderá utilizar as chamada Combination Actions. Trata-se de uma série de ações diferentes que envolvem os dois personagens. Para ilustrar, temos a possibilidade de literalmente arremessar Filena contra os inimigos, o que causa um dano considerável graças às habilidades afiadas da moçoila. Além de arrebentar determinados adversários, o jogador também pode utilizar Filena para causar um estrago em uma área, deixando todos atordoados — com seus golpes e não com sua beleza.
Há também um pouco de estratégia para essas ações em conjunto. Você pode “recomendar” que Filena cuide de determinada parte do cenário, por exemplo. Para isso, basta lançar a guerreira no local em que deseja. Feito isso, deixe que a moça cuide da região, destruindo tudo o que vê pela frente, enquanto você dá conta do restante.
Posteriormente, Filena adquire novas habilidades, tornando seus ataques ainda mais avassaladores. Quando o jogador pressiona o botão correto no momento exato, a potência dos golpes da guerreira aumenta, e o resultado pode gerar até três acertos que certamente não deixarão sobreviventes na área. A variação de ataques promete ser grande, conforme o botão escolhido pelo jogador.
Nada de cooperativo
OK, então Filena será como Dominic Santiago em Gears of War, correto? Não exatamente. Além de ser mais bela, a moça não pode ser controlada por um segundo jogador humano — estava muito bom para ser verdade, não é mesmo? A Tecmo-KOEI comentou que acredita que Filena seja uma extensão das ações do jogador. Mas felizmente temos os modos online para encarnar a bela garota.
Quantum Theory trará três modos de multiplayer online — mas nada de cooperativo. Serão eles: Deathmatch, Team Deathmatch e Guardian. Neste último, o líder do time é a personagem feminina e os outros jogadores têm de protegê-la para que o time adversário não faça picadinho de Filena. Enquanto os líderes dos times estiverem vivos, os outros jogadores continuam renascendo. Se todo o time morrer, você perde. Fora esses modos, o título também contará com uma modalidade que pode ser personalizada, permitindo que o jogador altere diversos elementos do jogo.
OK, então Filena será como Dominic Santiago em Gears of War, correto? Não exatamente. Além de ser mais bela, a moça não pode ser controlada por um segundo jogador humano — estava muito bom para ser verdade, não é mesmo? A Tecmo-KOEI comentou que acredita que Filena seja uma extensão das ações do jogador. Mas felizmente temos os modos online para encarnar a bela garota.
Quantum Theory trará três modos de multiplayer online — mas nada de cooperativo. Serão eles: Deathmatch, Team Deathmatch e Guardian. Neste último, o líder do time é a personagem feminina e os outros jogadores têm de protegê-la para que o time adversário não faça picadinho de Filena. Enquanto os líderes dos times estiverem vivos, os outros jogadores continuam renascendo. Se todo o time morrer, você perde. Fora esses modos, o título também contará com uma modalidade que pode ser personalizada, permitindo que o jogador altere diversos elementos do jogo.
Graficamente, o game aparenta estar muito bem polido. Pelos trailers, é possível notar claramente que teremos muito sangue na tela — assim como em Gears of War. Além disso, vemos monstrengos gigantes e completamente bizarros, assim como uma grande intensidade e toques pós-apocalípticos.
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